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Demências

A Síndrome Demencial ocorre majoritariamente entre indivíduos idosos, acometendo 7,1% dos brasileiros acima de 65 anos (Herrera E, 2002).



Ela é definida por um prejuízo progressivo em funções cognitivas (memória, atenção, linguagem, raciocínio) em relação ao padrão anterior, que causa dificuldade e perda da autonomia para atividades cotidianas (inicialmente comprometendo tarefas mais complexas como fazer compras, administrar finanças, e se deslocar pela cidade).

Existem várias causas para uma Síndrome Demencial, podendo ser neurodegenerativas (com perda irreversível de função cerebral) ou reversíveis (tumores, infecções, entre outros). Por este motivo, pacientes em investigação para quadros cognitivos devem passar por ampla avaliação médica especializada.

Entre as demências neurodegenerativas, a mais comum e mais conhecida é a demência da Doença de Alzheimer, responsável por 55% dos casos.

Ela é caracterizada na maioria das vezes por um prejuízo principal de memória, início insidioso e progressão gradual. Seu tratamento é multidisciplinar e deve envolver fortemente familiares e cuidadores, com objetivo de desacelerar as perdas trazidas pela doença.

Medicamentos são utilizados para melhora cognitiva em determinadas fases do acompanhamento. Além disso, sintomas comportamentais são comuns e podem ocorrer na forma de tristeza, ansiedade, agitação ou alucinações, por exemplo. Nestes casos, o manejo ambiental e medicamentoso pode proporcionar alívio dos sintomas e facilitar o cuidado do paciente.